Como temos usado nossas finanças diante de Deus?
Assis Filho Nazário
8/1/20252 min read


Como temos usado nossas finanças diante de Deus?
“Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.” 2 Coríntios 9:7
Você já parou para pensar que a maneira como lidamos com nosso dinheiro revela quem realmente somos?
Sim, nossas decisões financeiras dizem muito sobre nossa fé, nossos valores e nosso compromisso com Deus.
Muitas vezes imaginamos que vida espiritual e recursos materiais não se misturam. Mas a Bíblia mostra que há uma conexão direta entre a forma como administramos nossas finanças e nossa maturidade espiritual.
Neste trecho da carta aos Coríntios, o apóstolo Paulo organiza uma coleta em favor dos pobres, não para si mesmo, mas para socorrer os necessitados. E, ao ensinar sobre a oferta, ele nos apresenta princípios preciosos.
Vamos refletir em quatro lições que esse texto nos oferece:
1. A oferta é individual
"Cada um..."
A contribuição deve ser pessoal. Não podemos ofertar o que é do outro, nem nos esconder na generosidade alheia. Deus espera que cada um dê daquilo que Ele mesmo já confiou em nossas mãos, com responsabilidade, intencionalidade e generosidade.
2. A oferta deve vir do coração
"...segundo tiver proposto no coração"
O que fazemos para Deus deve vir do mais íntimo, e não apenas de uma emoção momentânea. É algo que nasce do propósito interior, do compromisso sincero com o Senhor.
3. A oferta precisa ser com alegria
"...porque Deus ama a quem dá com alegria."
O foco aqui não está apenas em dar, mas em como damos. Deus não se agrada de ofertas feitas por obrigação, tristeza, ou por negociação (“se eu der, Deus me abençoa”).
Ele se alegra quando damos com prazer, como quem reconhece que tudo vem d’Ele.
“Mais bem-aventurado é dar do que receber.” (Atos 20:35)
4. A oferta atrai o favor de Deus: Não por mérito, mas por princípio
Paulo nos lembra que Deus ama a pessoa que dá com alegria, não pelo valor da oferta, mas pela disposição do coração.
Não podemos comprar a bênção de Deus, nem negociar com Ele. O que é de Deus não se obtém com dinheiro, mas com um coração quebrantado, fé sincera e generosidade verdadeira.
Tudo que recebemos do Senhor é fruto da graça, e não do quanto contribuímos.
Mas lembre-se: Devemos sim ofertar para ajudar quem precisa.
A oferta cristã carrega um propósito nobre: abençoar vidas, socorrer os necessitados e expressar o amor de Deus de forma prática.
:: Assis Filho Nazário
Foto de Paul Pineda na Unsplash
Assis Filho Nazário
© 2025. Todos os direitos reservados